Nestes longos meses sem postagem, experimentei algumas coisas novas na minha rotina de cuidados com os cabelos. Apostei mais em máscaras com proteínas e produtos com silicones, adotei com mais frequência o desembaraçar apenas com os dedos e deixei um pouco de lado os penteados protetores. Vou contar um pouco da minha experiência com cada um deles.
Proteína = quebra
Por estar usando xampu com mais frequência, achei que meu
cabelo poderia estar precisando de proteínas. Testei duas máscaras queridas de
muitas naturais e não naturais aprovam: a Masquintense (Kérastase) e a Anti-Age
(Amend).
Minha experiência com a Masquintense foi ótima. Ela deixa o cabelo supermacio e facilita muito na
hora de desembaraçar (eu sempre aproveito a aplicação das máscaras para
desembaraçar meus fios).
Já com a Anti-Age... Bom, primeiro eu devo dizer que não foi
uma experiência inédita. Eu já havia usado a Anti-Age há bastante tempo, logo
que comecei a pesquisar sobre cuidados para cabelos crespos. Na época, não
gostei do resultado: meus fios ficaram enrijecidos, os cachos não se formaram
direito. Enfim, ficou um aspecto de algodão, mas sem a leveza. Depois de tantos
anos, achei por bem dar uma nova chance à máscara. E não deu certo novamente...
Apesar de na primeira aplicação meus fios terem ficado “OK”, na segunda eu já
notei todos os efeitos desagradáveis voltando. E para completar, meu cabelo
aparentemente saturou de proteína e quebrou bastante!
Por conta dessa quebra mais acentuada, aboli os pentes e
escovas. Desde então, ando desembaraçando meus cabelos apenas com os dedos e a
quebra diminuiu drasticamente!
O proibido e a caspa
Também procurei por produtos mais emolientes e hidratantes.
Acabei comprando a Hidratação Instantânea Oro Argan (Bioderm).
A questão é que ela contém um silicone proibidão, Phenyl Trimethicone. Para a minha surpresa, a hidratação
foi bem além do que esperava! Pensei que ela seria um mero condicionador em uma
embalagem diferente, mas realmente é uma hidratação poderosa! Meus cabelos
ficaram supermacios e brilhosos, a ponto de outras pessoas notarem a diferença
(sabe como é, tem produtos que só nós mesmas vemos funcionar nos nossos fios...).
A parte ruim, e que eu só notei com o uso mais prolongado,
foi o aumento da caspa. Pode ter sido mera coincidência (na mesma época começou
a temporada de calor, estava mais estressada, com o dia-a-dia mais agitado),
mas eu acredito que o silicone proibido no produto tenha contribuído para isso.
Resgatando velhos hábitos
Logo que notei a possível relação de causa e efeito, parei com
o uso da hidratação e voltei às máscaras totalmente liberadas que já tinha
aqui, como a Relaxima Care (Matrix). Além disso, voltei a borrifar água com pantenol, assim
como usar a Máscara Banho de Gelo (Haskell) para higienizar o couro cabeludo. Depois
de uma semana as caspas voltaram ao normal! Ufa!
O preço do abandono
Por fim, resolvi sair um pouco da minha rotina de penteados protetores e usar mais o cabelo solto, em puffs ou em penteados que não
escondessem as pontinhas. Resultado? Estou pagando meus pecados... Os penteados
protetores fazem uma diferença IMENSA, que a gente só percebe quando deixa de
usá-los. Eles realmente poupam os fios de diversas agressões e ajudam muito a
manter a hidratação. Usar o cabelo constantemente solto não é uma boa pedida
para quem quer poupar os fios do ressecamento...
Que lições eu aprendi?
- Nunca mais vou abandonar meus penteados protetores da forma que fiz nos últimos meses.
- Alguns produtos “proibidos” podem fazer muito pelos fios, mas é preciso ter cautela e prestar bastante atenção em como o cabelo se desenvolve com o tempo.
- Meus fios definitivamente não precisam de tanta proteína. Daqui para frente, só Masquintense, e mesmo assim de vez em quando.
- Desembaraçar sempre que possível com os dedos. Os fios agradecem!